O secretário de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, José Ricardo Roseno, se reuniu com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e com presidentes e representantes das empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para apresentar o projeto Dom Helder Câmara. A intenção foi explicar o funcionamento do programa e alinhar com as entidades os detalhes de implantação da política no Semiárido brasileiro.
Na reunião, que aconteceu em Brasília, na tarde desta quarta-feira (31), os profissionais tiveram a oportunidade de conhecer como o projeto funcionará e o papel da assistência técnica na execução da política.
O projeto Dom Helder levará condições de trabalho para os produtores das regiões castigadas pela seca, reunindo ações referenciais de combate à pobreza e apoio ao desenvolvimento rural sustentável no Semiárido brasileiro e na área da Sudene. São 11 estados contemplados pelo projeto: Pernambuco, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Maranhão.
Durante o encontro, o secretário Roseno ressaltou a importância dos extensionistas para o sucesso do projeto e ainda afirmou que a Sead conta com os técnicos para a aplicação das políticas públicas do Dom Helder no estados. “A ideia é que o projeto chegue no agricultor através da assistência técnica. É o técnico que acompanha o agricultor e que fará essa implementação conosco”, destacou.
O Dom Helder é a continuação de uma política pública criada em 2001, a partir de um acordo de Empréstimo Internacional firmado entre a República Federativa do Brasil e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida). Esta é a segunda etapa do projeto e atenderá cerca de 60 mil famílias. Com as ações do Dom Helder, a Sead pretende manter condição para a produção de alimentos nas regiões mais secas do país e mitigar os efeitos causados pelas condições climáticas.
Pensado para reunir diversas política públicas, o programa levará mais qualidade de vida aos produtores. “Estamos inovando com base no que acreditamos que precisava melhorar. Estamos trazendo novos atores, como a assistência técnica, para levar essa política pública a essa região que necessita de uma mão forte para manter do estado para manter o agricultor familiar no Semiárido”, acrescenta Roseno.
Leia mais sobre o Dom Helder aqui.
Juliana Andrade