O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Piauí (Emater) e parceiros promovem esta semana mais uma etapa de formação para os técnicos que atuam no Programa Viva o Semiárido. Nesta etapa são apresentadas aos participantes técnicas sobre fruticultura de sequeiro, com foco na cultura do umbu e maracujá de caatinga. O curso prevê ações na área de aproveitamento de espécies frutíferas com relevante valor econômico para o agroprocessamento, bem como o aproveitamento de espécies nativas na alimentação de ovinos e caprinos.
A atividade ainda contará com um intercâmbio técnico no município de Uauá na Bahia, onde irão conhecer o trabalho da Coopercuc, que desenvolvem experiências de unidades de agricultores familiares no beneficiamento de umbu e maracujá da caatinga, além de outras frutas, com ênfase em de produção e comercialização.
André Rocha, coordenador estadual da assessoria técnica sistemática do PVSA, destaca que esta atividade faz parte do planejamento do Emater como entidade coexecutora do Viva o Semiárido, com o apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura- IICA, que é parceiro por meio de um Projeto de Cooperação Técnica, da Embrapa Semiárido e da Escola Família Agrícola de Sobradinho, que acolheu e disponibilizou a equipe de técnicos e pesquisadores para estarem repassando as informações.
“A proposta é que, a partir deste curso, estas tecnologias possam ser multiplicadas, e que se possa levar bons frutos ao estado. Queremos que através deste e de outros cursos que virão, se possa trazer mais desenvolvimento para as famílias que vivem em nosso semiárido”, acrescentou André Rocha.
O diretor geral do Emater, Marcos Vinícius, ressalta que a realização desta atividade é fruto de uma série de parcerias, e enfatiza o empenho dos técnicos do instituto para que o calendário de atividades ligadas ao Programa Viva o Semiárido seja concluído. “O Emater tem se preocupado em incentivar seu corpo técnico na execução das ações do PVSA, e buscado somar as parcerias necessárias no intuito de proporcionar a multiplicação das tecnologias geradas para uma melhor convivência com a seca no Nordeste”, finalizou.
Participam do curso, técnicos do Emater e agentes de entidades credenciadas no Programa Viva o Semiárido.