O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater/PI está mobilizando os escritórios do Instituto nos vários municípios do Estado para alertarem os agricultores familiares sobre o prazo de renegociação de suas dívidas. O prazo vai até o dia 30/03.
De acordo com a lei 11.322 que trata da renegociação das dívidas agrícolas, podem aderir a esse processo todos os agricultores que tenham débitos nos Bancos do Brasil ou do Nordeste de até 100 mil reais e agricultores que fizeram financiamentos em grupos de três ou mais pessoas contratadas até 2005.
Segundo o Diretor-Técnico do Emater, Adalberto Nascimento, com essa lei, dependendo do valor de origem das dívidas, os agricultores terão grandes benefícios de redução do valor de seus débitos. “Os agricultores não podem perder esse prazo, os seus débitos podem ser reduzidos em até 83% do valor. Por exemplo, se um agricultor tem uma dívida de mil reais, ele pode renegociá-la e pagar somente R$ 150,00 reais”, explica Nascimento.
O Emater está em parceria com os bancos para a divulgação deste prazo, mas quer contar também com os sindicatos e as prefeituras municipais por perceber que é de grande importância para o município que a população tenha acesso ao crédito.
O Diretor-Técnico avisa que o Banco do Brasil - BB já preparou os termos de adesão dos agricultores aptos a renegociarem suas dívidas, eles devem procurar as agências do BB ou os escritórios do Emater e Sindicatos de Trabalhadores Rurais nos seus municípios. No caso do Banco do Nordeste – BNB, os agricultores devem procurar as agências do BNB e assinarem o termo que também já está pronto.
Segundo o Diretor-Geral do Emater, Adalberto Pereira, essa é uma oportunidade que os agricultores têm para resolverem suas situações com os bancos, evitando maiores prejuízos. “Essa renegociação é muito importante para aqueles agricultores que não quitaram sua dívida. Se não negociar seu débito, eles podem perder as deduções. Aqueles que não se regularizarem, ficam impedidos de realizarem novos empréstimos, e de qualquer outro tipo de crédito”, alerta Pereira.