Como continuação da comemoração do Dia da Agricultura Familiar, estiveram reunidos hoje, 09/06, representantes dos sindicatos da Agricultura Familiar, Banco do Nordeste - BNB, Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar – FETAG, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Crédito Fundiário e coordenadores regionais do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER-PI, na Unidade Escolar Carlos Castelo Branco, em Teresina. O encontro teve como objetivo discutir a implementação do Plano Safra 2006/07.

Na ocasião, houve a apresentação do novo Plano Safra, pelo Secretário da Agricultura Familiar, Eugênio Peixoto, que entre as novidades está o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF voltado para a comercialização. Segundo Peixoto, essa Linha de Crédito é um salto de qualidade no empreendimento da agricultura familiar. "A intenção do Pronaf-comercialização é ajudar um conjunto de instrumentos que vai desde o preparo da terra, manuseio e comercialização do produto. Ele vem a finalizar e fortalecer o ciclo produtivo do agricultor familiar", explica.

Os presentes na reunião puderam debater sobre a realidade de seus municípios e dar sugestões sobre o andamento das negociações da implementação do Plano Safra 2006/07. "Esse momento é muito importante por que estão aqui entre os representantes, o BNB e o Emater para tirar as dúvidas e resolver os problemas encontrados por nós agricultores familiares nos nossos municípios", elogia o representante do sindicato do Agricultores Familiares do município de Novo Oriente.

O Coordenador Regional do Emater de Canto do Buriti, Antônio de Pádua, considera essa discussão muito válida por que já se trata de um seguimento novo no desenvolvimento da agricultura familiar. "A comercialização representa o fim do processo produtivo e sem ele esse ciclo se quebra. Nesse processo o Emater é muito importante". Pádua deu o exemplo da região de Canto de Buriti, que, em 2005, foram comprados, em suporte com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), os produtos de 1.200 agricultores, o que gerou uma renda de R$ 1,5 milhão à região.