Mônica Santana
Estagiária ASCOM/EMATER-PI
3216-3856
O Diretor-Geral do EMATER - Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural, Eng. Agro. Francisco Guedes, reuniu-se esta semana, no Palácio de Karnak, com o Dr. Markku Simula, especialista em desenvolvimento de projetos sobre manejo florestal e representantes da CODEVASF - Companhia dos Vales do São Francisco e Parnaiba, para discutir a participação do EMATER no Programa de Agroflorestamento no Piauí.
De acordo com a proposta, o EMATER tem importância fundamental no desenvolvimento do projeto, por sua grande capilaridade, estando presente em 187 municípios, através de 11 territórios e 17 escritórios regionais, prestando assistência técnica e extensão rural, além de promover capacitações a técnicos e agricultores familiares, o que possibilita a inserção dos agricultores familiares no projeto de agroflorestamento.
"Com programas de capacitação, o EMATER-PI poderá orientar, por exemplo, os agricultores familiares sobre como criar condições para que melhorem a fertilidade e conservação do solo e na complementaçãode renda familiar através de uma melhor compreensão dos recursos florestais encontrados na sua região", ressalta Francisco Guedes, que também falou na reunião sobre a estrutura do EMATER, citando recursos, convênios, parcerias e programas desenvolvidos pela instituição.
"Aqui no Piauí existe uma grande riqueza em recursos naturais e é preciso que quem lide com eles diretamente, no caso os agricultores familiares que é um deles por lidar com o solo, tenha a noção correta de como explorar estes recursos para que não venham a sofrer, futuramente, com a sua falta. Ou seja, o Programa de Agroflorestamento fornece aos agricultores uma melhor perspectiva de futuro", explica Markku Simula.
Segundo Guedes, o Dr. Markku Simula já tem grande experiência na Europa com relação à implantação de projetos florestais em áreas rurais e pretende trazer sua experiência para o Piauí, por acreditar que aqui se encontrem as condições ideais de implantação do programa onde os agricultores familiares, através de cooperativas, sejam instruídos sobre a forma correta de se fazer o manejo florestal, bem como ao explorarem atividades agrícolas de reflorestamentos coletivos. Esta modalidade será fortalecida ainda mais com a simplificação das regras de acesso dos agricultores familiares ao pronaf florestal que, a partir de primeiro de julho, terão redução das taxas de juros, passando de 5,5% para 2% ao ano.
03/04/08