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Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí
Mandioca e cana de açúcar ganham três destilarias no Piauí
06/06/2008 - 00:15:24  
  
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Guedes (ao centro) se reúne com consultores do PNUD

Por José Marques de Sousa Filho – Jornalista DRT 1002
Assessor de Comunicação do EMATER-PI
Tel – 9929-5827

Na busca de alternativas de novas fontes para geração de energia elétrica, biocombustíveis e produção de alimentos, o Governo do Piauí está implantando, em parceria com o Ministério de Minas e Energia, três projetos pilotos de micro-destilarias de mandioca e cana de açúcar nos municípios de Oeiras, São Pedro do Piauí e Francisco Santos, localizados na região centro sul do estado.

Hoje (06) pela manhã, o diretor geral do EMATER – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí, Eng. Agrôn. Francisco Guedes, acompanhado dos consultores do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Jaime Ramis (especialista em Cooperativismo e Organização Social) e Darcy Humberto Lacari (Químico Industrial), participaram de reunião com representantes do Comitê Gestor do Programa Luz para todos, da qual fazem parte o PCPR – Programa de Combate à Pobreza Rural, para discutir encaminhamentos do projeto.

De acordo com Guedes, está iniciativa tem como base uma experiência de auto desenvolvimento local integrado sustentável com produção de biocombustíveis e alimentos, visitada pelo governador Wellington Dias e vários assessores, dentre ele Guedes, no município de Palmeira no Estado Rio Grande do Sul, no norte daquele estado. “Os primeiros projetos no nordeste estão sendo implantados no Piauí, precisamente nas comunidades de São José (em São Pedro do Piauí), Chupeiros (em Francisco Santos) e assentamento Marambaia (em Oeiras).

Os consultores do PNUD estão no Piauí há cerca de 15 dias trabalhando na organização dos agricultores familiares e na definição geral do projeto, que já está em fase de licitação das obras. Segundo eles, São Pedro do Piauí vai produzir álcool de cana de açúcar e Francisco Santos e Oeiras vão produzir álcool de mandioca. “A viabilidade não está diretamente na produção e consumo do álcool em si. A visão deve ser bem mais ampla, com uso dos sub-produtos e resíduos. Por exemplo, a sobra da fermentação da mandioca, o próprio vinhoto, serve para trato de animais como caprinos, eqüinos e gado de leite que com isso pode-se incrementar a produtividade da bacia leiteira”, disse Darcy Humberto Lacari.

Segundo o consultor, a previsão é de que sejam produzidos cerca de 600 litros por dia, envolvendo de 12 a 30 famílias. É uma cultura a mais, uma diversificação de cultura. Se alguém está plantando caju, vai plantar apenas meio hectare de mandioca ou cana de açúcar para ter uma produção a mais”, explica Darcy Lacary, acrescentado que é de extrema importância o acompanhamento técnico dos projeto com vista a aumentar a produtividade, principalmente da mandioca.
  
06/06/2008

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