POR PAULA SOUSA
ESTAGIARIA ASCOM/EMATER
Tel: 3216-3856
Chaveiros feitos de couro de bode, bijuterias em jatobá e tucum, mini oratórios feitos com cabaças, arranjos de mesas produzidos com sapucaia, colares de sementes de macá, carnaúba, tucum fatiado, brincos de penas e sementes variadas, além de pulseiras produzidas a partir da casca do coco babaçu. Estes são exemplos de algumas peças de Robersina Tavares, que vão estar em exposição a partir desta segunda-feira (13) na sede do EMATER – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí, que fica localizado à rua João Cabral, S/N, norte, em Teresina.
As peças ficam em exposição até sexta-feira (17) e é inspirada na proposta da VII Feira do Servidor Empreendedor, que acontece de 22 a 27 deste mês, também em Teresina, e está sendo encaminhada pela ENGERPÍ – Empresa de Gestão de Recursos do Piauí, tendo como objetivo valorizar os servidores mostrando suas artes e talentos que existem além de suas atividades dentro da Instituição pra qual prestam serviço. “A idéia partiu da ASCOM – Assessoria de Comunicação, setor do qual faz parte Robersina Tavares e deve servir como incentivo para outros servidores, que tem alguma atividade empreendedora fora do serviço público”, explica José Marques, assessor de comunicação do EMATER.
Quem é Robersina Tavares
Com 30 anos de Serviço Público, há um ano atuando na ASCOM/EMATER, Robersina Tavares é um exemplo de Servidora Empreendedora. Ela diz que produz artesanato a mais de 20 anos. Segundo ela ainda, tudo começou pela necessidade de complementar sua renda familiar e, de uma forma ousada, aprendeu sozinha a fazer combinações e criações com sementes e materiais naturais produzindo peças de artesanato originais e de bom gosto, denominadas de “Bioarte” por utilizar só materiais deste tipo.
Robersina incentiva os colegas com otimismo. Para ela, quem possui criatividade pode produzir bons materiais e conseguir lucro com coisas dadas pela natureza, como é o caso dela, que adquire seus materiais nos lugares simples da cidade. A carnaúba utilizada em um colar foi colhida na Avenida Raul Lopes, as sementes de Pau Brasil, de outro colar, foram encontradas na Praça Pedro II. Quando precisa de outro tipo de matéria prima ela troca objetos com índios em Codó no Maranhão. Ela chega a utilizar até sementes de pimentão na fabricação de delicados colares.
09/10/08