Por José Marques de Souza Filho
Assessor de Comunicação EMATER
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O aproveitamento integral do caju, um dos principais projetos que estão sendo encaminhados pelo EMATER – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí, promete ser destaque na IV Feira de Arte e Cultura da Nação Piauí, evento que acontece de 11 a 14 de dezembro próximo, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília – DF. O evento tem como tema a agricultura familiar.
Com rótulos e embalagens bem elaborados, os produtos feitos a base do caju prometem se tornar exemplo para os agricultores familiares do setor. Vinho, cajuína, mel, doce, rapadurinhas, compotas e demais especiarias de caju, produzidos pelos sócios da CAJUESPI – Cooperativa dos Produtores de Cajuína do Piauí LTDA, especialmente da micro-empresa Império Produtos Regionais, além da cajuína produzida pela Fundação da Paz, que trabalha com a recuperação de drogados, vão fazer parte do estande do EMATER durante a feira.
Prdutos à base do caju
“A missão do EMATER é dar assistência técnica à agricultura familiar. Então, nós vamos levar um dos nossos temários para Brasília, que é o aproveitamento integral do caju. Por isso, o nosso estande vai ter duas grandes instituições da agricultura familiar que trabalham com o caju no Piauí e são apoiados pela nossa instituição”, disse o diretor Geral do EMATER, Eng Agrôn. Francisco Guedes. 
Prdutos à base do caju
“Os rótulos e embalagens ainda são uma dificuldade para os agricultores familiares. Apesar de ter melhorado, a apresentação de muitos produtos ainda deixa a desejar. Nas próximas feiras vamos melhorar este aspecto, porque agrega valor à comercialização dos produtos”, completa o Eng. Agron. Orlando Ferreira, um dos coordenadores da IV FERAPI - Feira Estadual da Reforma Agrária e Comunidades Quilombolas, que aconteceu recentemente em Teresina.
O agricultor e proprietário da Império Produtos Artesanais, Lenildo Lima, está otimista com a produção da CAJUESPI, que chegou a 500 mil garrafas de cajuína este ano. Ele disse que a cooperativa prevê chegar a 800 mil garrafas no próximo ano e diz que a preocupação dele com o rótulo é muito grande. “As pessoas comem com os olhos, também. Quem vê um doce com um rótulo bonito tem que comprar. Não adianta fazer um doce de qualidade, se não tiver um rotulo, uma aparência boa do produto”, finaliza Lenildo.
05/12/08