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Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí
Mais Alimentos: A assistência técnica levada às ultimas conseqüências
17/03/2009 - 00:14:31  
  
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Guedes participa de reunião
Por José Marques de Souza Filho
Assessor de Comunicação do EMATER
Tel 8851 2986

O Piauí, e a Região Nordeste de maneira geral, ainda não conseguiram entrar na nova metodologia de trabalho do Programa Mais Alimentos, do Governo Federal, que busca aumentar a oferta de alimentos com base no aumento da produção pela produtividade. A informação é do Consultor do MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, Francisco Hercílio, que esteve hoje (17) pela manhã, em Teresina, para mostrar as vantagens deste programa para a agricultura familiar.

O evento aconteceu no auditório da SDR – Secretaria de Desenvolvimento Rural e contou com a presença do vice-governador Wilson Martins, além de representantes de instituições ligadas ao setor primário, como técnicos do EMATER – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural, FEAPI – Federação da Agricultura, FETAG – Federação dos Trabalhadores, BB – Banco do Brasil e Banco do Nordeste, assentados e empresários interessados em mostrar equipamentos e máquinas.

O diretor Geral do EMATER, Eng° Agr° Francisco Guedes, disse que o interesse é saber como os técnicos devem proceder para agilizar o processo de produção no Programa, compreendendo desde o credito, conhecimento e as ações de comercialização de produtos. “A assistência técnica está sendo subsidiada no Programa Mais Alimentos, onde houve um aumento de recursos. É preciso introduzir a agroindústria e o empreendedorismo no contexto da agricultura familiar”, disse ele.

Já o superintendente do Banco do Nordeste, Agostinho Neto, lembrou que o Programa não se destina apenas à compra de equipamentos. Ele relatou que, até agora, apenas uma operação de credito foi feita no Piauí no valor de R$ 100 mil para a compra de um trator no município de Gilbués. “O Programa pode dar um suporte importante na caprinovinocultura, na produção de leite e na fruticultura, por exemplo”, disse ele, acrescentando que os recursos podem ser investidos para melhor a produção de maneira geral, além da compra de máquinas e equipamentos.

O vice-governador encerrou os discursos elogiando a parceria que está sendo feita entre o EMATER e a SDR no âmbito da agricultura familiar. Ele, que é defensor da agricultura familiar com os mesmos índices de produtividade do agronegócio, disse que o Mais Alimentos não é mais para tirar os agricultores familiares da linha de miséria, e sim, para a construção de pequenos negócios, no rumo do empreendedorismo.

O que é o Mais Alimentos

De acordo com o consultor do MDA, Francisco Hercílio, a crise mundial de produção de alimentos, provocada por questões econômicas, secas, dentre outros fatores, deram origem a criação de uma proposta para enfrentamento desta crise. Ele explicou que o Governo Federal decidiu apostar na oferta de tecnologia na base, na agricultura familiar. Hercílio disse ainda que 70% ou 2/3 de tudo o que se consome na mesa do povo brasileiro vem da agricultura familiar e é este setor que abastece o mercado interno.

Hercílio explicou que, por decisão do presidente Lula, foram acrescidos a carne bovina, suína e aves aos 13 produtos beneficiados inicialmente no Mais Alimentos como arroz, feijão e leite. Ele finalizou dizendo que o Programa não financia a soja, por exemplo, nem permite a compra de maquinas e equipamentos importados, pois o Programa pretende incentivar o mercado interno. Para isso, algumas indústrias foram inseridas no Programa, tendo contra partida a oferta de descontos vantajosos para o agricultor familiar.

De acordo com o manual de divulgação do programa, “O Plano Safra Mais Alimentos da Agricultura Familiar 2008/9 amplia os limites de financiamento e reduz as taxas de juros para o agricultor familiar, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf”.

17/03/09
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