Por - José Marques de Souza
ASCOM/EMATER
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Decorridos pouco mais de um mês da implantação do ponto eletrônico para os servidores que atuam na sede estadual do EMATER – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí, em Teresina, o Eng° Agr° Francisco Amorim, coordenador de operações do órgão disse que essa é uma atitude muito boa, pois é uma garantia de que o servidor está executando suas tarefas no dia-a-dia. “Ninguém tem nada a temer. É um comprovante de que você realiza seu trabalho”, explica Amorim.
Ele acha que a estratégia tem melhorado a freqüência dos servidores da área técnica e esclarece que existe a necessidade de alguns saírem depois de bater o ponto e voltarem para fechar o ponto no final do expediente. “O servidor que vem aqui (bate o ponto) e sai, tem alguma missão lá fora como a participação em alguma reunião, uma tarefa... e ele retorna e o coordenador dele sabe onde ele está. É claro que, nesse meio, existem os aproveitadores e nós sabemos quem são estas pessoas e não vamos aceitar isso”, alerta Amorim.

Assistente Social Maria da Cruz
Para a Assistente Social Maria da Cruz, uma das coordenadoras do ponto eletrônico, o trabalho tem sido bem aceito pelos servidores e, até o momento, não tem havido problemas. “Lógico que a ausência de servidores em alguns casos deve-se a capilaridade do Instituto. Então, alguns servidores precisam deslocamento fazer supervisão e precisam de motorista. Com isso, precisam fazer justificativas dessas ausências. O ponto eletrônico está sendo positivo, pois a grande maioria está dando expediente normal. Acredito que, com a continuação, cada diretoria vai dar atividades para aqueles servidores que não estão atuando de fato”, disse Cruz.
Servidores discutem a questão

Eng° Agr° Bem-tem... ...Assist. Admin. Maria de Fátima
Para o Eng° Agr° Bem-tem de Soares de Martins, que tem 37 anos como servidor público onde, atualmente, faz parte do setor de Crédito Rural do EMATER, o ponto eletrônico não fez aumentar a produtividade, mas apenas conferir a freqüência dos servidores. “Vem aqui, quem já vinha. Antigamente, você punia o pessoal que não vinha com o corte do ponto. Hoje em dia, o camarada vem de manhã assina o ponto e, na hora de sair, vem aqui e bate o ponto de novo. Quer dizer, ele está completamente legalizado”, diz.
Em relação aos servidores que só vem assinar o ponto, o diretor geral do Instituto Eng° Agr° Francisco Guedes, informa que, de acordo com informação da diretoria administrativa, cabe aos coordenadores e supervisores o monitoramento das atividades de cada setor.
Já a Assistente Administrativo Maria de Fátima, que tem 32 anos como servidora e trabalha no controle orçamentário do EMATER, o ponto não influiu porque, segundo ela, já dava expediente normalmente. “Para mim é normal, tanto faz ter como não ter”, finaliza a servidora.
22/04/09