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Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí
Emater/PI é experiência convidada em Segunda Oficina Nacional em Manaus
12/04/2010 - 00:13:51  
  
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Articulador da Rede de Metodologias Participativas

Acontece entre os dias 12 e 16 deste mês, em Presidente Figueiredo/Manaus-AM, a Segunda Oficina: Referencial Teórico para as Metodologias Participativas de Ater, um encontro nacional que contará com a participação dos articuladores das Redes Temáticas de Metodologias Participativas de Ater de todas as regiões no Brasil e coordenadores do Ministério do Desenvolvimento Agrário-MDA, e que tem como responsável por sua execução, o Instituto Paulo Freire.
 
O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí-Emater/PI estará representado na ocasião por Orlando Costa e Márcia Mendes, articuladores Estaduais da Rede Temática de Metodologias Participativas de Ater, que apresentarão um vídeo-documentário sobre as experiências vivenciadas na rede temática do Emater/PI.
 
Piauí em destaque

De acordo com Orlando costa, o ponto destacado da participação do Emater/PI é que Piauí foi escolhido com mais três Estados para apresentar sua experiência com o Projeto Ater no Quilombo, como experiência a ser socializada a todos os demais presentes, no âmbito no planejamento participativo.
 
“Para nós é muito estimulante poder haver no Piauí um trabalho e experiência que tenha o mérito de ser apresentado num encontro a nível nacional” declara Orlando Costa.
 
 Além do Piauí - com Planejamento Participativo em Comunidade Quilombola - compõem o quadro de experiências: Minas Gerais, com a Metodologia Participativa de Extensão Rural-Mexpar, Paraná com Treino e Visita e o Distrito Federal, com o Diagnóstico Rural Participativo-DRP.
 
Uma nova Extensão Rural

Márcia Mendes, articuladora da Rede de Metodologias Participativas

Elaborar uma metodologia para a extensão rural, um novo modelo, uma nova forma de trabalhar a extensão rural - com o enfoque mais participativo - considerando a contribuição da comunidade em todo o processo de assistência técnica e extensão rural. Esse é o principal objetivo da segunda oficina, segundo Márcia Mendes.
 
Além desses pontos, a segunda oficina também visa a validação da sistematização alcançada com a realização da primeira edição, assim como no aprofundamento da análise crítica sobre as práticas adotadas atualmente nas metodologias participativas de Ater.
 
A programação do evento traz visita de intercâmbio à comunidade rural, análise de experiência visitada, acolhimento e socialização da programação e objetivo da formação/definição dos princípios de convivência e construção compartilhada do documento: Bases Teóricas que dialogam com as metodologias participativas de Ater, tendo como exemplos de fundamentação autores como Paulo Freire, Vigotsky, Piaget, dentre outros.


Segundo Márcia Mendes, o  encontro vai facilitar ainda mais os trabalhos, porque no Emater - PI cada um tem sua forma de trabalhar. “Com essa metodologia eu acredito que o Emater adquira uma única forma de praticar extensão rural. Não mais a idéia de cada setor trabalhar de forma diferenciada, mas que a extensão rural sofra uma adequação aos territórios” explica.
 
Forma de atuar

Primando as possibilidades de utilização da concepção de educação emancipadora como referência na prática de Ater, o Instituto Paulo Freire foi a instituição escolhida para a execução da segunda oficina, já que é a que mais se aproxima do perfil necessário para a elaboração do Projeto de Metodologia Participativa de Ater.
 
A extensionista explica, ainda, que o Instituto teve facilidade de enquadramento com a nova política nacional de Ater. ”Essa nova metodologia que o MDA está propondo já vinha sendo desenvolvida pelo Emater”, lembra. “Quando surgiu a política nacional de Ater no Quilombo, nós já trabalhávamos dentro desses princípios. o Emater deu um salto, não só pelo projeto - que é inovador - mas também nessa forma de atuar”, finaliza.


por Whenna Duarte Martins

EMATER – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí
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