Foi realizada na manhã desta quarta-feira (14), uma visita de campo ao assentamento Bom Sossego, na zona rural de Teresina. A visita foi um complemento da parte prática do Curso de Agroecologia promovido pelo Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí-Emater/PI, que teve início no dia 05 deste mês e termina amanhã (15).
Estiveram presentes, o diretor geral do Emater, Adalberto Nascimento e a diretora de educação e extensão, Laura Emília de Carvalho Meireles, técnicos e assessores do Instituto.
Agregando valor
A capacitação, de duração de 80h/aula, está sendo voltado para 26 técnicos e quatro agricultores familiares assistidos pelo Emater através do Projeto Cultivando Saberes, e é ministrado por Flávio Duarte, Engenheiro Agrônomo pernambucano que atua diretamente na área de agroecologia em sua propriedade particular.
Segundo Duarte, eles aprendem a programar novas referências para o desenvolvimento da agroecologia, através da diversificação, potencialização, beneficiamento e agregação de valor e uma comercialização dos produtos agroecológicos diretamente aos consumidores através de feiras agroecológicas.”O agricultor pega os ensinamentos que a natureza disponibiliza e aplica isso através de estratégias e técnicas agrícolas, para o firmamento de agricultura mais sustentável, diversificada e rentável”, declara.
Momento de adequação
Para Adalberto Nascimento, o intuito do curso é formar um grupo de extensionistas em cada uma das regiões do Estado que possam implementar na prática, as atividades desenvolvidas no curso.” Já que estamos desde o advento na política de assistência técnica e extensão rural, preconizada pelo MDA, com princípios agroecológicos executados pelo Emater. A partir dessa capacitação, cada técnico vai fazer o processo de adequação desse conteúdo em cada um dos sistemas que são adotados nas diferentes regiões do Piauí ”conclui.
Para as comunidades quilombolas, esse tipo de agricultura também é muito importante. É o que explica Assunção Aguiar, assessora do Programa Ater no Quilombo, ”Hoje, não somente para a comunidade quilombola, mas para toda a comunidade rural é preciso que se busquem novas alternativas, que estão na agroecologia", diz a assessora, enfatizando que ese trabalho - mostrar a importância da atividade consorciando várias culturas - representa o momento de todos se prepararem para levar essa mensagem para as comunidades.
por Whenna Duarte Martins