“O único grupo que, de fato, assumiu a parceria com a Fazenda da Paz foi o Emater" A frase é do fundador e coordenador da Fundação da Paz, Célio Luis Barbosa durante reunião esta semana com técnicos do Instituo. O encontro serviu para discutir o andamento dos projetos realizados pela parceria das duas instituições .Entre os temas discutidos destaca-se a implantação de uma Unidade Didática de Piscicultura que esta sendo instalada na sede da Fundação, em Cacimba Velha, na comunidade terapêutica Terra da Esperança.
Célio ressaltou ainda que o compromisso do Emater-PI tem sido fundamental para o progresso dos trabalhos de reabilitação dos dependentes químicos. "Eu creio que essa experiência, que tem sido bem sucedida, pode contaminar todo o Brasil”, afirmou entusiasmado quanto a possibilidade de uma divulgação a nível nacional do projeto.
A extensão é uma ferramenta importante em qualquer projeto, no sentido de fortalecer e disseminar experiências. Nesse sentido, um dos coordenadores da Fundação da Paz, Belizário Nunes, citou ainda que existem cerca de 2 mil comunidades terapêuticas no país. “Imagine, um trabalho conjunto a nível nacional, 2 mil Institutos prestando assistência e colaborando diretamente para a reinserção social dos dependentes? O trabalho, de certo, atingiria proporções bastante significativas”, destacou.
A reunião foi avaliada como produtiva para os participantes, pois além de discutir os resultados já alcançados foram projetados novos encaminhamentos para os trabalhos. “Na próxima semana vamos fazer uma visita técnica para acompanhar a instalação da Unidade de Piscicultura. Além disso, as demais atividades como olericultura, cajucultura e agroindústria precisam ser acompanhadas para que tenham o rendimento esperado”, afirmou ainda o engenheiro agrônomo Francisco Amorim que é Coordenador de Operações do Emater-PI.
Para o diretor geral do Instituto, Adalberto do Nascimento, os trabalhos junto à Fundação só confirmam o compromisso social da Emater-PI. “O implemento da unidade de piscicultura, é mais um passo significativo dessa parceria, mas esses trabalhos, além de contribuir para o processo de reinserção dos dependentes químicos em tratamento também promovem o amadurecimento dos nossos técnicos, que tornam-se cada vez mais sensíveis às causas sociais”, afirma.
Por Jhussyenna Reis
