O Diretor Geral do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (Emater-PI), Romualdo Militão, esteve na manhã desta terça-feira (29) reunido com o Governador do Estado, Wilson Martins no Palácio de Karnak. Estavam presentes, o Secretário da Fazenda, Silvano Alencar, a consultora do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Brenda Pessoa Braga, o gerente operacional da FIDA no Brasil, Iván Cossio, Joseane de Carvalho Leão, representando a Secretaria de Planejamento (SEPLAN) e a diretora Lúcia Araújo, da Diretoria de Convivência com o Semiárido do Emater.
Segundo Militão o objetivo do encontro era acertar os últimos trâmites para que o projeto “Viva o Semiárido” vire realidade. “Esse projeto nasceu há 3 anos, então, essa reunião é pra definir as últimas etapas desse longo caminho. Resolvido dentro do Estado, passará à Brasília e, sendo aprovado acredito que estaremos assinando até agosto”, afirmou otimista.
O projeto, segundo Joseane Leão da SEPLAN, tem como foco a promoção do desenvolvimento de atividades agrícolas e não-agrícolas do semiárido do Piauí, além de fortalecer a educação contextualizada. O público prioritário do projeto são os jovens e mulheres do semiárido, que necessitam principalmente de qualidade em sua produção e comercialização. Assim, esses jovens e mulheres poderão abrir seus próprios negócios e também se fixar na área rural entendendo as potencialidades da mesma.
“Em termos técnicos, estamos prontos para começar o projeto” foi o que afirmou Iván Cossio do FIDA durante a reunião, deixando transparecer a grande expectativa em ver o projeto vigorar. Cossio explicou ainda que sendo aprovado, este projeto marca um novo estado estratégico do FIDA, que vai do ano de 2008 até hoje, e privilegia a geração de emprego e renda, com inclusão na linha do conhecimento, através de uma gestão da comunicação.
O Governador do Estado apresentou algumas sugestões como a inclusão da piscicultura entre as atividades-alvo do projeto e uma possível associação com o Programa de Educação Integral. “É um projeto a longo prazo e, que portanto, representa um grande desafio. Afinal, falamos aqui de um investimento de quase 40 milhões de dólares. O projeto está perfeito e temos que trabalhar com metas, pois temos pressa também”, finalizou.
Por Jhussyenna Reis
EMATER – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí
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