O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí e a Secretaria de Justiça assinaram na manhã desta terça-feira (29), um Termo de Cooperação Conjunta, visando à elaboração e execução do Projeto: “Plantando Cidadania” na Unidade Prisional Colônia Agrícola “Major César Oliveira” do Estado do Piauí. Esta ação irá permitir que o sistema prisional seja um instrumento eficaz na recuperação de apenados.
A iniciativa partiu da Diretoria de Humanização e Reintegração Social da Sejus, e contou com o apoio do Emater, que para a execução do projeto se comprometeu a disponibilizar os técnicos, assim como materiais tecnológicos necessários à execução do Projeto. O Instituto elaborou o cronograma de execução do plantio, tratos culturais, colheita, cultivo da melancia e os canteiros de horticultura, da Unidade Penal que será beneficiada com o referido projeto.
Segundo o assessor técnico do Emater Jefferson Marinho o projeto foi elaborado pelos técnicos da Instituição em conjunto com a equipe da Sejus. A proposta foi elaborada para uma área de 2 hectares, com tecnologia de ponta. “ Queremos tirar três safras por ano, incluindo uma safra de melancia e as outras duas de outras hortaliças, tais como cebolinha, coentro e pimentão. Com isto queremos capacitar o detento, para que quando sair de lá, através da competência adquirida, possa ser uma pessoa visada profissionalmente na área”, destacou o Técnico.
Para o secretário de justiça Daniel Oliveira esta parceria institucionaliza o projeto “Plantando Cidadania”, já desenvolvido na Major Cesar, só que agora com força maior. “ Vamos ter a parte institucional e os técnicos do Emater. Eles conhecem a área, já fizeram um estudo do solo, e agora vamos avançar na parte da plantação. Isto vai implicar em mais trabalho para o detento, e em redução de despesas, pois o alimento produzido será consumido na própria penitenciária.
De acordo com o diretor geral do Emater Marcos Vinicius a proposta do Emater e Sejus foi de elaborar um projeto que visa desde o manejo do solo, a irrigação, além do cultivo da melancia, macaxeira, pimentão e outras hortaliças. “ A proposta também é fazer com que o apenado possa ter a visão de que quando tiver a sua liberdade concedida, possa utilizar os conhecimentos adquiridos no mercado de trabalho”, ressaltou Marcos Vinicius.
O projeto tem como meta produzir 30 toneladas por safra de legumes e verduras, obtidas na exploração das culturas da melancia, macaxeira, couve, rúcula, tomate, pimentão e batata-doce. Serão investidos quase R$ 60 mil reais neste projeto.
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