Foi realizada uma reunião com o técnico da Conab, Emater e STTR de Miguel Alves a fim de divulgar e garantir acesso das mulheres quebradeiras de coco babaçu, um produto da sociobiodiversidade a PGPM-bio (Política de Garantia de Preços Mínimos para produtos da sociobiodiversidade).
Este programa busca garantir a sustentação de preços aos extrativistas. Estão inclusos no PGPM-Bio cerca de 15 produtos, o açaí, pequi, coco babaçu, baru, andiroba, borracha extrativista, cacau, castanha do Brasil, carnaúba, juçara, macaúba, piaçava, umbu, havendo estudos para a inclusão de novos produtos. O Programa é uma oportunidade de incentivo a valorização da floresta em pé, contribuindo para conservação e preservação, além do uso sustentável dos recursos naturais. Propiciando garantia de renda, fortalecimento do desenvolvimento econômico e social das populações tradicionais.
O programa oferece subsidio aos extrativistas pagando um bônus a todos que comprovem que realizam a venda de seu produto por preço inferior ao preço mínimo fixado pelo Governo Federal. O acesso ao Programa pode ser feito de maneira individualmente ou por meio de uma cooperativa ou associação que os represente.
Segundo a assessora técnica Rejane Meyson esta política representa a participação do extrativista diretamente no mercado, garantindo um preço mínimo e justo para os produtos da sociobiodversidade. “O Emater atua organizando os grupos para acesso esta política pública”, explicou.
Participaram da reunião técnicos da Conab, o técnico do Emater Miguel Alves Wilon Pinheiro e assessora técnica do Emater Rejane Meyson e representantes do STTR de Miguel Alves.