A equipe técnica do Emater Piauí participou nos dias 14 e 15, do seminário “Convivência Produtiva com a Seca: Soluções e estratégias de ação”, realizado pela Embrapa Semiárido, em Petrolina/PE.
O Encontro contou com a participação da gerente de Transferência de Tecnologia, Talize Fernandes, representando a Embrapa, que apresentou estratégias produtivas apropriadas para situações de seca prolongada, a partir de soluções tecnológicas desenvolvidas pela Embrapa e das experiências exitosas de ATER dos agricultores familiares e produtores rurais. A equipe foi composta por integrantes do Programa Viva o Semiárido.
No local os técnicos tiveram a oportunidade de ver tecnologias simples e de fácil execução pelos agricultores locais, que melhoraram a qualidade do rebanho de caprinos e ovinos, evitando a perda de animais por sede e fome.
O coordenador do PVSA/Emater, André Rocha, destaca as prioridades que serão trabalhadas a partir das experiências apresentadas no seminário. “É prioridade nossa a questão alimentar e hídrica dos animais. Na linha alimentar por exemplo está sendo previsto o plantio de palma forrageira, que é uma cultura que ajuda bastante a atravessar o período prolongado de seca, e que além de fornecer energia, fornece também água nos períodos mais críticos. Quanto a questão hídrica nossa prioridade é acumular o máximo das poucas chuvas que caem no semiárido, aproveitando-as em cisternas, barreiras e açudes, para ser utilizando em períodos de estiagem”, disse .
Na ocasião, agricultores apresentaram experiências com o uso de pequenas tecnologias, como o cultivo de palmas, através do projeto “Pulmões Verdes”, onde é cultivada a palma e uma pastagem mais resistente a seca como o capim – bufell. Eles têm conseguido bons resultados, inclusive com produção de leite.
André ressalta que estas experiências serão intensificadas nos Planos de Negócios elaborados por técnicos do Instituto . “O Emater vai colocar como uma diretriz nos seus planos de negócios que envolvam a linha de criação de ovinos, caprinos e criação de abelhas, priorizando as questões alimentar e hídrica com a aplicação destas pequenas tecnologias”.